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Ataque de formiga provoca prejuízos em plantio de eucalipto e pínus

publicada em 26-01-2010

As formigas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex, conhecidas como saúvas e quenquéns, são consideradas as mais prejudiciais pragas em florestas plantadas de pínus e eucalipto. Os ataques desses insetos-praga contribuem significativamente para a redução da produtividade dos plantios florestais, provocando grandes perdas econômicas.

 

Elas atacam quase todas as espécies de plantas cultivadas, cortando folhas e ramos, que são carregados para o interior de seus ninhos sob o solo, o que torna o controle mais difícil. Ao contrário do que se pensa, as formigas não se alimentam do tecido vegetal. Todo o material cortado serve para alimentar um fungo que, por sua vez, é uma importante fonte de alimento para as formigas.

 

O combate a formigas cortadeiras é fundamental, pois elas limitam o desenvolvimento dos plantios florestais, provocando a redução do crescimento das árvores e também causando baixa resistência ao ataque de outras pragas.

 

Os prejuízos ocorrem principalmente durante os primeiros seis meses de idade dos plantios, quando o desfolhamento causado pelas formigas pode provocar a morte das plantas. O maior problema acontece em plantios em áreas anteriormente ocupadas por pastagens, devido à alta quantidade de ninhos de quenquéns. Neste caso, em plantios de eucalipto, por exemplo, o ataque das formigas pode causar a mortalidade de até 70% das plantas nos primeiros 30 dias de idade.

 

O combate às formigas cortadeiras é realizado basicamente com a aplicação de iscas formicidas. Recomenda-se o controle pré-plantio, realizado antes do preparo do solo e uma inspeção 30 dias após o plantio, para uma possível segunda intervenção.

 

Fonte: Nordeste Rural


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