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A parte que cabe ao Nordeste

publicada em 25-03-2010

A produtividade agrícola do Nordeste pode crescer cerca de 12% nos próximos cinco anos. É o que o setor espera depois de ter apresentado, ontem, em Brasília, 13 novas variedades de cana-de-açúcar. O que isso representa? Pequenos e médios produtores brasileiros terão um material genético de ponta e já testados em ambientes de produção de regiões canavieiras. E agora a parte que cabe ao latifúndio do Nordeste: são variedades mais rústicas, mais adaptadas a climas e solos secos, que é o nosso caso. O projeto tem o apoio do Fórum Nacional Sucroalcooleiro, da Embrapa e também do Sindaçúcar-PE. E quem está por trás da pesquisa é a Rede Ridesa, formada por dez universidades federais e criada para desenvolver pesquisas visando à melhoria da produtividade do setor. A cana-de-açúcar integra um agronegócio no Brasil que representa 20% da produção mundial de açúcar e movimenta US$ 30 bilhões por ano, ou 3,5% do PIB nacional. “E agora o Nordeste é uma oportunidade para o crescimento vertical da cana”, lembra Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE. É verdade. O País abriu os olhos para a importância da Região na produção agrícola. E o latifúndio nordestino agradece.
 
POR FALAR EM CANA - O Canal do Sertão, em fase de finalização, vai permitir a expansão de 110 mil hectares de áreas irrigadas no Nordeste. E o assunto será discutido por produtores sucroenergéticos da região, que estimam um crescimento de 10 milhões de toneladas em produção de cana-de-açúcar. A Socronor, II Mostra de Fornecedores do Setor Sucroenergético, acontece de 13 e 15 de abril, no Centro de Convenções de PE. 
 
Fonte: Folha de Pernambuco - Folha Econômica

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