A África quer conversar
publicada em
23-08-2010
A tecnologia aplicada na agricultura e também na pecuária pernambucana virou referência na África. O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Júlio Zoé de Brito, recebe hoje a terceira missão de um país africano em menos de três meses. A delegação do governo de Burkina Faso quer conhecer as tecnologias desenvolvidas e aplicadas pelo IPA nos diversos segmentos agropecuários. E isso logo depois da visita de representantes da iniciativa pública e privada do Zimbábue e do Sudão. Não é conversa para boi dormir. Nosso gado interessa aos africanos. Aliás, a criação de gado, a irrigação, a plantação, tudo o que utilizamos com a tecnologia pernambucana e que deu certo. Pernambuco sabe adaptar as sementes ao clima árido do Sertão. Os africanos vivem situação parecida e querem aplicar nossa tecnologia por lá, adaptada à realidade deles. Querem as sementes, e só o IPA tem a oferecer. Querem mais. A África está se reconstruindo, e fazendo suas missões de prospecção. O grupo ainda visita os laboratórios da sede do IPA, no Recife, a Estação Experimental em Arcoverde e o Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Pelo jeito, o negócio não fica só na conversa, não. Fonte: Folha Econômica / Folha de Pernambuco
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