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Associações rurais dão chance a produtores

publicada em 05-10-2010

» AGRESTE

São Caetano quer recuperar bacia leiteira do município, estimulando a participação da mão de obra feminina no manejo dos derivados do leite, ação das entidades e plantio de palma resistente à praga

replica watches Várias iniciativas estão sendo colocadas em prática em São Caetano, a 149 quilômetros do Recife, para recuperar a bacia leiteira do município. Participação da mão de obra feminina no manejo dos derivados do leite, incentivo às associações rurais e plantio de palma resistente à praga da cochonilha do carmim são três dessas ações. O primeiro passo para promover o desenvolvimento da palma forrageira foi a implantação do Gabinete da Palma, entidade estadual, e de uma unidade demonstrativa da planta. Quarenta produtores foram beneficiados com a distribuição da palma miúda ou palma doce, resistente à cochonilha. Outras duas variedades, palma orelha de elefante mexicana e a IPA/Sertânia foram distribuídas com apenas um produtor, para teste. As duas variedades estão sendo cultivadas na Fazenda São Bernardo.

Além de evitar o surgimento da praga da cochonilha, o trabalho desenvolvido pelo Gabinete da Palma, em parceria com a Secretaria de Agricultura de São Caetano e instituições não governamentais, também visa dar suporte forrageiro ao gado no período seco.

A produção da palma melhorada está inserida no projeto de recuperação da bacia leiteira de São Caetano. Atuando em parceria com o Gabinete da Palma, a Associação dos Criadores e Produtores de Leite (ACPL) vem capacitando produtores e fazendo ações voltadas para a aceleração do campo produtivo do leite.

RETOMADA

“O objetivo é fazer com que essa palma seja resistente à cochonilha, proporcionando alimentação saudável para o nosso rebanho”, defende o secretário de agricultura do município, José Hildo da Silva. “Estamos lutando pelo fortalecimento da cadeia produtiva do leite, resgatando a vocação do município nessa área.”

Outra meta da associação é organizar os produtores para terem mais rentabilidade, trabalhando também na fabricação de derivados do leite. “Atualmente, temos apenas queijo artesanal. A intenção é organizar os pecuaristas para que produzam outros produtos e com qualidade”, acentua José Hildo. Uma das principais propostas é retomar o fabrico da tradicional manteiga de garrafa, que deu fama ao município.

Esta tarefa caberá, num primeiro momento, a cerca de 40 agricultoras ligadas à associação, que reúne associados dos Sítios Macaco e Jaboticaba, na área rural do município. “Queremos nos sentir úteis, partindo para a produção de iogurte, doce de leite, requeijão e manteiga de garrafa entre outros produtos”, diz Margarida Socorro da Silva Neves, 37 anos, mulher do presidente da associação, José das Neves Silva, 51.

Para chegar lá, a Associação dos Criadores e Produtores de Leite desenvolve projeto para aquisição de novas matrizes leiteiras e equipamentos agrícolas. E o município conta com mais de 22 associações, quatro assentamentos produtivos e uma cooperativa dos produtores de batatinha.

ASSOCIATIVISMO

Associações de produtores rurais estão distribuídas por todo o município e dedicam-se à produção da agricultura de sequeiro. Paralelamente, desenvolvem trabalhos educativos, culturais e de preservação ambiental. No meio rural, essas associações desempenham papel importante, pois atuam junto a entidades públicas para obtenção de recursos aplicados na construção de cisternas, passagens molhadas, sanitários e melhoramento das estradas.

“Através da associação obtivemos grandes conquistas. Ela trouxe melhorias para a comunidade”, afirma o agricultor Otávio Antônio da Silva. O camponês participa ativamente da associação existente no sítio macaco, região brejeira de São Caetano, onde cultiva frutas como banana, acerola e manga, vendidas na feira livre da cidade.

Somente nos últimos dois anos foram construídos, em regime de associativismo, 348 cisternas e 108 sanitários, além da aquisição de 14 juntas de boi e implementos agrícolas. No momento, as associações discutem projetos voltados à agricultura orgânica, para serem implantados em 2011.

Fonte: Jornal do Commercio

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