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Ajuda financeira chega pelas mãos da Asbraer aos extensionistas de Pernambuco e Alagoas atingidos pelas enchentes ocorridas em junho

publicada em 05-10-2010

Em mais uma ação solidária às vítimas das fortes chuvas que levaram alguns municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco e Norte de Alagoas a decretarem estado de calamidade pública, no mês de junho, a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) realizou, nesta terça-feira (05), em Palmares, a doação de R$ 36,8 mil a dez profissionais de assistência técnica e extensão rural que tiveram seus bem móveis e imóveis completamente ou parcialmente destruídos pelas águas em junho. Os recursos, arrecadados junto a trabalhadores ligados ao setor do Amazonas ao Rio Grande do Sul, são resultado da campanha SOS Extensionista, idealizada pela diretora executiva da Asbraer, Paula Serrão e liderada pelo presidente da entidade e secretário de Agricultura do Acre, Nilton Cosson.

Compareceram, ainda, à solenidade, realizada na Gerência Regional do Instituto Agronômico de Pernambuco, em Palmares, o presidente do IPA, Júlio Zoé e Brito; a superintendente de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Agrário de Alagoas (Seagri), Rita de Cássia; o diretor Financeiro do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Agricultura e Meio Ambiente (Sintape), George Oliveira, e o representante da Academia Brasileira de Extensão Rural, Viana.

Para o presidente da Asbraer, Nilton Cosson, a resposta ao apelo de solidariedade ao SOS Extensionista, que beneficiou sete profissionais, em Pernambuco, e três, em Alagoas, é uma demonstração clara de que a classe permanece unidade e que em momentos de dificuldades, como este, a resposta foi imediata. “A participação dos colegas de praticamente todos os estados brasileiros nas doações é um sinal claro de que muito mais do que o valor arrecadado, fica evidente o sentimento de “pertencimento” à causa dos que fazer a ponte entre as novas tecnologias e os agropecuaristas de norte a sul do Brasil, sobretudo aqueles de base familiar”, sentenciou.

Já o presidente do IPA, Júlio Zoé de Brito lembrou que não é fácil para quem construiu um patrimônio durante vinte anos ou mais, com sacrifício, ver tudo ser destruído em poucas horas. Segundo ele, o primeiro sentimento foi o de ajudar, não apenas as vítimas comuns, como os funcionários dos escritórios do instituto atingidos em três municípios da Zona da Mata Sul. “Nossa vontade de trabalhar em benefício dessas pessoas foi tanta que montamos na sede do IPA, no Recife, o Escritório da Reconstrução – responsável pelas ações de solidariedade aos desabrigados”, destacou.

Júlio Zoé lembrou, também, que muitos dos escritórios do IPA nos municípios atingidos foram completamente destruídos, contudo, aos poucos as atividades estão sendo normalizadas. O gerente regional do IPA em Palmares, Célio Queiroz, lembrou que perdeu praticamente tudo, mas que já conseguiu, pelo menos, recuperar a estrutura física do seu imóvel, muito embora, a família permanecerá morando em Caruaru, no Agreste, até que todos os móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos possam ser repostos, assim como o comércio da cidade normalizado. “Apenas com a estrutura da casa o prejuízo foi de R$ 20 mil, que se somado a outros bens familiares pode chegar facilmente aos R$ 150 mil”, lamentou.

 


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