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Chuva não altera os preços no Ceasa

publicada em 25-01-2011

Maioria dos produtos de hortigranjeiros é adquirida no estado, onde as mudanças do clima estão amenas

O clima frio e chuvoso que está causando verdadeiras tragédias no Centro-Sul do Brasil e ameaça se instalar em Pernambuco não irá provocar aumento no preço dos hortifrutigranjeiros vendidos no estado. Foi o que garantiu o diretor técnico operacional do Centro de Abastecimento Alimentar (Ceasa), Paulo de Tarso. Segundo ele, o Pernambuco é autossuficiente em quase todas as categorias de folhosos, frutos e frutas e, por aqui, os agricultores já estão acostumados com mudanças climáticas desfavoráveis.

A nossa maior preocupação diz respeito às folhas como alface, cebolinha, coentro, couve-flor e repolho, pois quando a chuva é muito pesada, parte da produção estraga. Contudo, os produtores locais não estão apostando em um inverno conturbado e os preços repercutem o otimismo do setor`, afirmou Tarso. Apesar das boas perspectivas, o diretor não descarta a possibilidade de uma leve variação no preço das raízes, principalmente a famosa batatinha, a cebola e o cará. ´Quase 40% da produção destes itens vem dos estados que estão sendo mais castigados pela chuva como São Paulo e o Rio Grande do Sul, por isso estamos em alerta com relação ao preço e a qualidade dos produtos que estão chegando aqui`, ressaltou.


Rogério Marcarini, gerente de estoque e faturamento da Frutas Cantu Nordeste, que funciona dentro da Ceasa, já foi avisado pelos produtores de São Paulo sobre uma possível variação nos valores das próximas entregas. ´Recebemos cerca de 6 mil produtos vindos de lá por dia, especialmente os pimentões amarelo e verde, que são espécies muito suscetíveis ao frio e à umidade. O que sabemos é que, se o hoje o quilo custa R$ 1,50, amanhã pode estar o dobro, mas este comportamento não é diferente de anos anteriores`, completou.

Já o preço das folhosas, como o alface, está abaixo do normal desde a última semana. ´O preço só se altera quando vem uma tempestade mesmo, daquelas que deixa muita lama. Só que as maiores plantações do estado são em Vitória de Santo Antão, e, por lá, é difícil chover tanto`, explicou o agricultor José Joaquim Oliveira.

E a estabilidade dos preços também pode ser comprovada através da tabela comparativa dos valores cobrados na Ceasa nas duas primeiras semanas de janeiro, que demostra uma variação de apenas 0,27% no preço das hortaliças e 0,19% no preço das frutas comercializadas no local. Ou seja, o inverno não vai incomodar os adeptos a uma alimentação saudável.

Fonte: Diário de Pernambuco


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