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Técnicos pernambucanos capacitam agricultores para o cultivo do inhame

publicada em 14-03-2000

 
 

 

A proposta é valorizar e incentivar o plantio do inhame no Estado. Com base nessa proposta, o Instituto Agronômico de Pernambuco está promovendo cursos de capacitação sobre a atividade junto aos pequenos produtores do interior do Estado. O treinamento é feito na Estação Experimental de Itapirema, município de Goiana, Mata Norte pernambucana. Os trabalhos são coordenados pelos extensionistas do escritório do IPA, em Igarassu, e têm como finalidade fomentar o plantio por meio de orientações técnicas capazes de reduzir a incidência de pragas e doenças e melhorar a produtividade da cultura.

O inhame é um dos principais alimentos na mesa do nordestino. Tendo em vista suas reconhecidas qualidades nutritivas para a alimentação humana e preços mais competitivos na hora da comercialização, o inhame apresenta expressivo potencial para a saúde, sendo altamente energético e rico em vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina e piridoxina), carboidratos, amido e minerais. Isso, sem contar seu baixo teor de gordura e suas características naturais como estimulante do apetite e depurador do sangue.

Para o pesquisador de raízes e tubérculos do IPA Almir Dias, apesar do dinamismo socioeconômico que o inhame representa, sendo um produto altamente rentável para os agricultores, sua produtividade ainda se mantém baixa, por conta do uso de técnicas de manejo inadequadas. “Para aumentar e estimular a produtividade, no entanto, é importante a prática de tratos culturais eficientes, considerando aspectos relacionados ao preparo do solo, plantio, seleção e tratamento preventivo das sementes.

 

De acordo com o presidente do IPA, Júlio Zoé de Brito, a capacitação dos agricultores e a organização dos serviços de apoio nas regiões produtoras, são hoje imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável da cultura. “Dessa forma, pode-se contribuir para a melhoria quantitativa e qualitativa da produtividade, garantindo a  oferta de um produto mais bem aceito pelo mercado consumidor, o que se traduz em uma melhor remuneração no campo”, destacou.

Durante as capacitações, os trabalhadores visitam os laboratórios da unidade de Itapirema, onde assistem aulas teóricas e práticas sobre as principais doenças e pragas, a exemplo da pinta preta e da casca preta. O curso se inicia com aulas teóricas e se estende para o campo, onde também é possível observar os tipos de sistemas de condução – tutoramento (vara) e espaldeiramento(arame) utilizados também na sustentação das plantas.

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Fonte: Nordeste Rural


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