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Atividades Do IPA Ajudam a Preservar Meio Ambiente

publicada em 05-06-2008

Em meio às comemorações do Dia Nacional do Meio Ambiente e da Ecologia, nesta quarta-feira (05), o Presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco, IPA, Júlio Zoé de Brito, convoca as pessoas a refletirem sobre os riscos causados pela degradação ambiental, para evitar graves problemas ambientais futuros.  “Precisamos conscientizar a sociedade de que simples gestos no dia-a-dia, como reciclar o lixo doméstico, são formas de nos relacionar com o meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento sustentável”’, diz Júlio Zoé.

 

            A exploração dos recursos naturais tem atingido níveis desproporcionais,. Tanto o solo, como a água e o ar apresentam altos níveis de contaminação devido às atividades humanas – indústria, agricultura, entre outros. Em face de sua missão de órgão de pesquisa e extensão rural, o IPA desenvolve atividades, como projetos de pesquisa e ações de capacitação,  que influenciam políticas públicas ligadas ao meio ambiente e à ecologia em Pernambuco, de forma a promover a sustentabilidade e os usos múltiplos dos recursos naturais com o máximo de otimização.

 

            Várias dessas atividades estão inclusas no Programa Estadual de Pesquisa em Recursos Naturais e Meio Ambiente, que visa ao estudo e à sistematização do conhecimento sobre os recursos naturais pernambucanos, estimulando pesquisas sobre o manejo, aproveitamento racional e preservação. Segundo o supervisor de Recursos Naturais do IPA, Fernando Gallindo, as estratégias de desenvolvimento para Pernambuco devem contemplar a incorporação de uma nova percepção da questão ambiental.

 

            Dentre as ações desenvolvidas nesta área pelo IPA destacam-se o levantamento botânico que vem sendo feito em conjunto com as Universidades Federal (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Parque Nacional de Catimbau, em Buíque, onde foram registrados quatro ecossistemas - Mata Atlântica, Cerrado, Campo Rupestre e Caatinga, com a identificação de várias espécies endêmicas. O estudo resultará na publicação de um livro. 

 

            Estão sendo desenvolvidas práticas de manejo de quatro espécies da caatinga para produção de lenha, em parceria com Organizações não Governamentais como a Associação de Plantas do Nordeste. A ênfase é dada à produção de lenha para uso doméstico de comunidades em Serra Talhada e Sertânia. Os estudos se voltam para a intervenção e a regeneração da vegetação sob diferentes tipos de manejo florestal.

 

            Na Usina São José, em Igarassu, está sendo realizado um levantamento florístico, dentro do Projeto de Sustentabilidade de Remanescentes de Floresta Atlântica em Pernambuco. A ação tem a parceria das UFPE, a UFRPE e ULM -Universidade da Alemanha Até o final do ano será publicada uma lista florística.

 

            O herbário do IPA está sendo informatizado, dando maior dinâmica às informações sobre seu acervo de 80 mil plantas catalogadas. Também está em tramitação no Ministério de Ciência e Tecnologia, atendendo às novas exigências do órgão, o processo para que o herbário pernambucano seja transformado em um fiel depositário, se integrando à Gestão do Patrimônio Genético do país.

 

            O IPA também incentiva o desenvolvimento de processos de cultivos orgânicos de hortaliças e fruteiras e o uso de produtos orgânicos, desde a adubação até mesmo o controle de pragas e doenças. A entidade produz, distribui e comercializa insetos controladores de pragas, bem como os fungos Metarhizium anisopliae (cana-de-açúcar) e Beauveria bassiana (bananeira, coqueiro) e a bactéria BS1, controladora de vetores de doenças humanas; em seu laboratório de  botânica realiza levantamentos de campo e estudos sistemáticos.

 

            Na região da sub-bacia do Rio São Francisco, serão plantadas mais de  250 mil mudas de espécies nativas de matas ciliares e de topo, para reflorestamento. Além disso, em suas Estações experimentais vem preservando a vegetação natural: em Itapirema – Goiana, preserva resquícios de Mata Atlântica (tabuleiro), em uma área em torno de 40 hectares; em Arcoverde preserva a reserva da vegetação natural da Serra das Varas; em Serra Talhada mantém área de caatinga preservada, conservando espécies arbóreas representativas e em Araripina existe, ainda, áreas como o carrasco (Cerrado), em bom estado de conservação.

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