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Pesquisa Com Forrageira Impulsiona Bovinocultura Na Mata Norte

publicada em 19-06-2008

O Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA desenvolve pesquisas de melhoramento genético de variedades da forrageira capim-elefante (Pennisetum purpureum), utilizadas na alimentação animal sob duas formas, ração e pastejo. O trabalho vem sendo realizado, especialmente, em duas Estações Experimentais da instituição, em Itambé (na Mata Norte) e  São Bento do Una (Agreste). tag heuer replica watches

Os resultados vêm sendo positivos em termos de produtividade e já inspiraram a parceria com o Promata, para o desenvolvimento de articulação especifica na Zona da Mata pernambucana, com a criação do Núcleo de Articulação e Fomento para o Desenvolvimento Sustentável – NAF Norte.

Este núcleo estará voltado para o incentivo à bovinocultura, especialmente a produção de leite, como uma forma de diversificação econômica, explica o presidente do IPA, Júlio Zoé de Brito.  O segmento tem se apresentado como um setor com potencial de crescimento, constituindo-se como gerador de emprego e renda para a região, inclusive, contando com a vantagem comparativa de proximidade com o mercado consumidor da Região Metropolitana do Recife. O NAF Norte apoiará, inicialmente, 1.200 produtores de leite da região.

A pesquisa do IPA com o capim-elefante, realizada em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE visa ao melhoramento genético e ao aumento da produtividade da bovinocultura. Em todo o País só existem quatro coleções de capim-elefante na Embrapa Gado de Leite, Universidade Federal de Pelotas – Rio Grande do Sul, Empresa de Agropecuária de Santa Catarina e na Estação Experimental do IPA, em Itambé.  No local são colecionadas mais de 500 variedades da espécie.

 Segundo o pesquisador do IPA, Mário Lira muitas variedades encontram-se disponíveis e apresentam boa adaptação à Mata pernambucana. As mais recomendadas para a produção de ração animal e, também, para o pastejo do gado são os clones Mineirão, CE-08, Venezuela e Hexaplóide. O capim-elefante é muito palatável para os animais, afirma o pesquisador.

            O capim-elefante é, normalmente, utilizado para a formação da capineira, podendo ser utilizado sob pastejo, desde que utilizadas práticas de manejo adequadas.  “O desenvolvimento de programas de melhoramento, visando à obtenção de cultivares que apresentem características desejáveis para a utilização sob pastejo, constitui uma importante demanda do setor pecuário”, acentua Mário Lira.

        Gramínea - O capim-elefante, alimento tradicional para o gado, é uma gramínea originária da África e bem adaptada ao Brasil. É de grande porte, semelhante à cana-de-açúcar e pode chegar a cerca de 6 metros de altura. A espécie é considerada uma das mais importantes forrageiras tropicais, devido ao potencial de produção de biomassa, adaptação aos diversos ecossistemas e aceitação pelos animais. É, também, a mais indicada para a formação de capineiras, para corte e fornecimento de forragem verde picada no cocho, pois, além de uma elevada produtividade, propicia maior aproveitamento da forragem produzida e redução de perdas no campo.

De acordo com Mário Lira, o plantio do capim elefante pode ser feito em qualquer lugar onde haja condições mínimas de fertilidade do solo, luz do sol e pluviosidade. A colheita é realizada a cada 60 dias na estação chuvosa ou no período seco, com a utilização da irrigação. Os cortes podem ser realizados manual ou mecanicamente, quando o capim elefante estiver com 1,80m de altura ou a cada 60 dias, na época chuvosa; na época seca, recomenda-se cortá-lo com 1,50m.

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