Dia de Campo em Vitória de Santo Antão Discute Importância do Café Conilon
publicada em
22-07-2008
O Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado, promoveu, na manhã do dia 17, o Dia de Campo “Aspectos técnicos, sociais e econômicos da introdução de café conilon (Coffea canephora) como alternativa para a agricultura familiar na Zona da Mata de Pernambuco“. A intenção da atividade é discutir como o café Conilon pode ser utilizado como gerador de renda para o homem do campo. Entre os temas discutidos esteve a importância sócio-econômica do café Conilon. Ministrada pelo pesquisador, José Nunes, a palestra abordou a comercialização, as pesquisas desenvolvidas pelo IPA na área e, principalmente, o rendimento deste tipo atividade para os agricultores de base familiar que a desenvolvem. No momento, Nunes aproveitou para discutir também, sobre outra, mas não menos importante espécie; a Arábica. Em discussão, ressaltou que, atualmente, cerca de 70% do café comercializado no mundo é do tipo Arábica. Hoje, a espécie Robusta, como também é conhecido o café Conilon, é consumida em mistura com o Café Arábica, podendo participar em até 30% da composição do café não solúvel e 70% do solúvel. Em debate, estiveram ainda, o controle fitossanitário da cultura, os sistemas de irrigação recomendados e o combate da principal doença, o fungo Cercosporiose, e das mais comuns pragas, a broca do fruto e o bicho mineiro, do café. Após a exibição do longa-metragem de ficção O Cultivo Orgânico do Café, os cerca de 20 agricultores que participam da ação realizaram a parte prática das atividades. In loco, através da unidade demonstrativa de café Conilon, aprenderam a realizar corretamente a colheita e o plantio do café. Para a supervisora da Estação Experimental do IPA no município, Danuza de Araújo, os dias de campo são de relevante importância para os agricultores de base familiar. É o que explica a organizadora da atividade: “Nos dias de campo demonstramos como algumas tecnologias podem ser empregadas de forma correta e, percebendo as necessidades e limitações das comunidades, podemos melhor adaptá-las as condições de cada uma delas.”
|