Estação Experimental de São Bento do Una Ganha Ordenhadeira

O Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, órgão da Secretaria Estadual de Agricultura, adquiriu uma ordenhadeira mecanizada do tipo canalizada e tanque de resfriamento para a Estação Experimental de São Bento do Una. Foi realizado um investimento na ordem de R$ 100 mil para a compra do equipamento e construção de sala. O objetivo é o de agilizar o processo de ordenha e melhorar a qualidade do leite produzido no local, que é comercializado com indústrias de laticínios da região.

            O equipamento foi entregue ao Supervisor da Estação, Paulo Azevedo, durante evento no sábado (13), que reuniu o Presidente Júlio Zoé de Brito, o diretor de Pesquisas, Vanildo Alves, a Gerente Regional de Garanhuns, Fátima Cavalcanti, entre outros técnicos do IPA. Na ocasião foi celebrada uma missa em memória do ex-funcionário do IPA, lotado na Estação e assassinado recentemente, Glécio Gildo Carneiro.

            ORDENHA – A Estação Experimental do IPA em São Bento do Una desenvolve pesquisas sobre o melhoramento genético do gado holandês, possuindo atualmente cerca de 130 cabeças. Anualmente a Estação Experimental promove um leilão para a venda de tourinhos.  Segundo o Supervisor Paulo Azevedo, o Agreste Meridional tem na pecuária leiteira o maior potencial econômico, “queremos que o leite produzido na Estação seja referência para os produtores locais”, disse.

            A ordenhadeira adquirida pelo IPA é do tipo espinha de peixe com capacidade para 12 animais, onde são ordenhadas seis vacas ao mesmo tempo. O leite é retirado de forma totalmente mecânica, o próprio sistema de ordenha mede automaticamente a quantidade de leite produzido por cada vaca e o leite é canalizado direto para um tanque de resfriamento onde é mantido em temperatura de 02º a 04ºC. Todo o sistema de limpeza da ordenhadeira é realizado com água a 70ºC, este aquecimento da água é realizado através de placas solares.

Paulo Azevedo explicou que a aquisição de ordenhadeira mecânica é um passo muito importante para o produtor de leite, principalmente para o pequeno. Essa tecnologia facilita muito o trabalho do ordenhador, pois a ordenha manual, além de ser mais demorada, demanda prática e preparo físico. Mas, da mesma forma que a ordenha manual, a ordenha mecânica também deve ser feita com muita higiene, “sem esquecer de limpar bem os tetos com água, enxugá-las com papel toalha, fazer o teste da caneca telada diariamente e pelo menos uma vez por mês fazer teste de CMT, separando as vacas problema (com mamite clínica e sub-clínica), deixando-as por último, ou seja, fazer linha de ordenha”.