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Projeto de Fortalecimento da Mandiocultura prevê investimentos de R$ 7,6 milhões no Agreste

publicada em 28-11-2008

      Com a missão de fortalecimento a cadeia produtiva da cultura da mandioca no Agreste pernambucano, gerando emprego e renda para a população, o Governo do Estado, em parceria com diversas entidades, lançou durante o 2ºI Encontro de Produtores da Mandioca do Agreste, o Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Mandiocultura. A ação reuniu mais de 500 pessoas no Clube Municipal de Buíque. O Diretor de Pesquisas do Instituto Agronômico de Pernambuco, Vanildo Leal, que representou o Secretário de Agricultura, Ângelo Ferreira,  enfatizou a importância sócio-econômica do projeto, classificando como um “nascedouro de ouro” para a região.

 

             O Projeto de Desenvolvimento da Mandiocultura no Agreste prevê incremento nas áreas sócio-econômicas da região Replica Handbags e atenderá inicialmente a 28 municípios com o plantio de cinco mil hectares de mandioca no Agreste, em 2008/2009; apoio a organização social de 1.700 produtores; redução na importação de 27 mil toneladas de farinha de mandioca; produção de 80 mil toneladas de raiz de mandioca; geração de 335 mil empregos diretos temporários no cultivo; qualificação profissional de agricultores e extensionistas; incentivo a 28 grupos de mulheres e jovens rurais na produção artesanal de alimentos à base de mandioca, entre outras. Está previsto um total de R$ 7,6 milhões em investimentos. Está sendo avaliada a ampliação do projeto para outras regiões no Estado.

 

     O Projeto surgiu para atender a uma demanda de 118.790 toneladas/ano de farinha de mandioca em Pernambuco. A oferta do produto é de 55.073 toneladas/ano, havendo uma importação em torno de 62.816 toneladas/ano vinda de outros Estados. Este fato tem gerado a paralisação de 21 mil postos diretos de trabalho, o que representa uma área de 15 mil hectares não cultivados no Agreste. Com o projeto, haverá uma redução na evasão de divisas no valor de R$ 21,6 milhões/ano. Outros pontos de fragilidade identificados na produção da mandioca são o baixo aproveitamento integral da raiz e a falta de infra-estrutura e garantia de compra da comercialização da produção.

 

      Os agricultores comemoraram a iniciativa. Cícero José Dos Santos, do Sítio Palmeiras, em Buíque, relatou a experiência com a plantação de mandioca, incentivou outros produtores a investir na cultura. Já Gilvanete Bezerra, do Sítio Catonha, também em Buíque, afirmou que hoje já planta a cultura em 5,5 hectares, juntamente com o feijão e a batata-doce. A maior dificuldade apontando pelos agricultores foi com relação ao escoamento da produção. “Mas, com a chegada do projeto a gente começa a ver novos horizontes”, afirmou a agricultora, que acrescentou já ter comprado até uma casa com o retorno do investimento com a mandioca.

 

     O Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Mandiocultura no agreste será executado pelas Secretarias de Agricultura (SARA), através do IPA, e de Desenvolvimento Econômico (SDEC), Banco do Brasil      pela indústria Mina Grande Agroindustrial.

                                                                                                                                                                                                                                                                e

       Estiveram presentes ao encontro representantes das entidades governamentais, sindicatos e associações rurais, conselhos de desenvolvimento rural sustentável, indústrias, federações de trabalhadores rurais, agricultores, entre outros 


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