31 de outubro de 2016

Sanidade do Camarão Marinho Cultivado é tema de curso no IPA

“Sanidade do Camarão Marinho Cultivado”. Esse foi o tema do curso realizado no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), de 17 a 19 deste mês, dividido em aulas teórica e prática ministradas no auditório e laboratório de Biologia do Solo da Instituição. O evento foi promovido pela Rede de Carcinicultura Nacional (RECARCINA), e subsidiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com a coordenação do pesquisador do IPA, Lourinaldo Cavalcanti, e organizado e ministrado pela professora, Emiko Shinozaki.
Participaram do curso os Engenheiros de Pesca do IPA Gilvan Lira, João Paulo, Maviael Fonseca e Pedro Rocha, produtores, estudantes, profissionais do setor aquícola de Pernambuco e também de outros estados Nordestinos acometidos pelo vírus.
Na aula prática os participantes realizaram análise presuntiva em camarões produzidos em baixa densidade, na da Ilha de Deus, pelo pescador e carcinocultor, Fábio Romão, os quais não foram diagnosticados nenhum sintoma viral. Ele diz que essa capacitação foi importante para aprender as Técnicas de Boas Práticas de Manejo e Medidas de Biossegurança para convivência com o vírus Mancha Branca.

O engenheiro de pesca, extensionista do IPA, Gilvan Lira, afirma que em 2003, realizou pesquisas para Associação Brasileira de Criadores de Camarão – ABCC sobre os meios de transmissão do vírus da Mionecrose Infecciosa (INMV) que estava se propagando nos Estados do Nordeste. A partir daí, a produção brasileira de camarão marinho vinha se recuperando rumo ao patamar de 90 mil toneladas por ano, registrado há 13 anos. “Agora, com a ocorrência da mancha branca em Pernambuco e na maioria dos Estados, esse processo será ainda mais lento, pois a enfermidade tem causado grandes perdas”, destaca Lira.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA