11 de junho de 2018

Projeto cria monitoramento de forragem na região semiárida de PE

Em sua segunda etapa, o projeto Pesquisador Visitante (PV), vem sendo desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), com o apoio financeiro da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de PE (Facepe). A parceria tem como foco o desenvolvimento de demandas do setor agropecuário pernambucano, contribuindo assim para o  desenvolvimento dos trabalhos dos pesquisadores visitantes com inovações tecnológicas.

Um dos subprojetos é gerenciado pelo professor Dr. Romulo Meneses, da Universidade Federal de PE (UFPE), e trata do monitoramento dos estoques de biomassa da caatinga, além do desenvolvimento de um sistema de alerta da vulnerabilidade do rebanho pecuário da região semiárida de Pernambuco.

Ainda dentro da pesquisa do doutor Romulo Menezes está sendo trabalhada a criação de uma rede de monitoramento de longo prazo de biomassa forrageira da Caatinga e de pastagens cultivadas com unidades em todas as microrregiões; desenvolvimento de uma metodologia para estimar, anualmente, o rebanho pecuário na escala municipal e integrá-lo ao Cadastro Ambiental Rural; criação de um open-source script no Google Earth Engine (código aberto de um software) que permitirá através de índices de vegetação obtidos por imagens de satélite a estimativa de disponibilidade de forragem na região semiárida do Estado.

Romulo Menezes também trabalha o desenvolvimento de uma metodologia para estimar a área plantada e a produção de palma forrageira no semiárido pernambucano; e por fim integração dos dados de solos, uso da terra, disponibilidade de forragem, rebanho animais e cenários climáticos para avaliação da vulnerabilidade do rebanho nos municípios do semiárido de Pernambuco.

Esse trabalho trará uma rede de monitoramento da Caatinga e de pastos naturais e cultivados, permitindo uma melhor compreensão dos impactos das chuvas e nos fluxos de oferta de forragem no semiárido do Estado. Assim, poderá ser previsto o que ocorrerá em anos de condições climáticas similares aos anos de seca, dando possibilidade do governo ter uma maior robustez nas ações de prevenção e auxilio dos pecuaristas da região semiárida pernambucana.

 

Fonte: Núcleo de Comunicação