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Barreiras fitossanitárias bem estruturadas evitam entrada de pragas de vegetais no Brasil

publicada em 06-01-2010

 

Mosca da carambola, cancro cítrico, mancha-negra dos citros, greening (cítricos), lagarta da macieira, sigatoka negra (banana), moko da bananeira e vassoura-de-bruxa (cacau). Essas são algumas pragas de vegetais acompanhadas oficialmente pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para controle e erradicação no País. replica handbags


A estruturação contínua de barreiras fitossanitárias para produtos vegetais, em portos e aeroportos, é fundamental para prevenir o ingresso dessas pragas quarentenárias pelas fronteiras. São dois tipos de pragas quarentenárias: não presentes no País, mas com potencial para causar perdas econômicas, se introduzidas ou já presentes, mas sem ampla distribuição e com programa oficial de controle. O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Odilson Silva, explica que o reforço do controle nas barreiras se deve à concentração da entrada de mercadorias e passageiros, que oferecem maior risco de material hospedeiro por pragas.


CFO - A Certificação Fitossanitária de Origem é emitida para evitar que pragas existentes no Brasil sejam transportadas para regiões livres e também para auxiliar o processo de exportação. O documento permite a rastreabilidade e atesta a condição fitossanitária dos lotes, partes de plantas ou de produtos vegetais, na origem, de acordo com as normas internacionais de defesa sanitária vegetal. 


A partir deste ano, o Sistema de Certificação Fitossanitário será totalmente informatizado e incluirá cerca de 20 mil engenheiros agrônomos habilitados a emitir o documento no País. Com o aprimoramento das atividades, o Brasil atende a rígidos critérios dos principais parceiros comerciais.


No programa incluem-se, ainda, o estabelecimento do sistema de manejo de risco da área livre de sigatoka negra na cultura de banana, com ampliação das áreas livres dessa praga e do sistema de manejo de risco para moscas-das-frutas em cultivos de cucurbitáceas (abóbora e melancia). Também será ampliado o combate à ferrugem asiática da soja, com adoção do vazio fitossanitário (o período de ausência total de plantas vivas na cultura da soja no campo) e a caracterização de áreas livres de pragas.          


“Para alcançar esses objetivos, o Ministério da Agricultura vai alocar recursos (humanos, materiais e financeiros), melhorar a rede laboratorial e revisar a legislação vigente, com propostas de normativas e anteprojeto de lei de defesa sanitária vegetal”, afirma o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz.

 

Fonte: MAPA

 

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